terça-feira, 30 de agosto de 2011

Cientistas descobrem rio de 6 mil km debaixo do Amazonas


Cientistas descobrem rio de 6 mil km debaixo do Amazonas

O Brasil reúne em seu território 20% da água doce de todo o planeta, mas, aparentemente, esse número pode ser ainda maior. De acordo com a agência Estado, Pesquisadores do Observatório Nacional (ON) encontraram evidências de um rio subterrâneo de 6 mil quilômetros de extensão, que corre embaixo do Rio Amazonas, a uma profundidade de 4 mil metros.
Os dois cursos de água ainda têm o mesmo sentido de fluxo, ou seja, de oeste para leste, mas suas características são bem diferentes.
A descoberta foi possível graças a informações fornecidas pela Petrobrás, durante operação de busca de petróleo. Através dos dados, os cientistas Valiya Hamza, da Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional, e a professora Elizabeth Tavares Pimentel, da Universidade Federal do Amazonas, identificaram a movimentação de águas subterrâneas em profundidades de até 4 mil metros.
O caso foi aprofundado no doutorado da professora Elizabeth, sob orientação de Hamza. O trabalho foi apresentado na semana passada, no 12º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica, no Rio de Janeiro.
Em homenagem ao orientador, um pesquisador indiano que vive no Brasil desde 1974, os cientistas batizaram o fluxo subterrâneo de Rio Hamza.
O fluxo subterrâneo tem apenas 2% do volume do Rio Amazonas, mas possui vazão maior que a do Rio São Francisco, que corta Minas e o Nordeste e beneficia 13 milhões de pessoas. A largura do rio Hamza varia de 200 a 400 quilômetros, mas suas águas correm muito letamente, porque não há um túnel por onde possan escoar livremente. Aos poucos, elas vencem a resistência de sedimentos que atuam como uma gigantesca esponja: o líquido caminha pelos poros da rocha rumo ao mar.
Interessante recordar que, há dois anos, cientistas italianos descobriram um rio subterrâneo que corre embaixo de Roma, mais extenso que o Tibre - o terceiro maior da Itália, com 392 quilômetros. Assim como o brasileiro, o rio subterrâneo italiano foi encontrado graças a dados de perfuração de poços de petróleo.
No Brasil, outra reserva de água subterrânea é o Aquífero Guarani, com 45 milhões de litros. A maior parte fica no Brasil, mas ele também se estende no Paraguai, Uruguai e Argentina. (ED)
Rádio Vaticano - 25/08/2011
 
   O Brasil reúne em seu território 20% da água doce de todo o planeta, mas, aparentemente, esse número pode ser ainda maior. De acordo com a agência Estado, Pesquisadores do Observatório Nacional (ON) encontraram evidências de um rio subterrâneo de 6 mil quilômetros de extensão, que corre embaixo do Rio Amazonas, a uma profundidade de 4 mil metros.
   Os dois cursos de água ainda têm o mesmo sentido de fluxo, ou seja, de oeste para leste, mas suas características são bem diferentes.
   A descoberta foi possível graças a informações fornecidas pela Petrobrás, durante operação de busca de petróleo. Através dos dados, os cientistas Valiya Hamza, da Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional, e a professora Elizabeth Tavares Pimentel, da Universidade Federal do Amazonas, identificaram a movimentação de águas subterrâneas em profundidades de até 4 mil metros.
   O caso foi aprofundado no doutorado da professora Elizabeth, sob orientação de Hamza. O trabalho foi apresentado na semana passada, no 12º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica, no Rio de Janeiro.
    Em homenagem ao orientador, um pesquisador indiano que vive no Brasil desde 1974, os cientistas batizaram o fluxo subterrâneo de Rio Hamza.
O fluxo subterrâneo tem apenas 2% do volume do Rio Amazonas, mas possui vazão maior que a do Rio São Francisco, que corta Minas e o Nordeste e beneficia 13 milhões de pessoas. A largura do rio Hamza varia de 200 a 400 quilômetros, mas suas águas correm muito letamente, porque não há um túnel por onde possan escoar livremente. Aos poucos, elas vencem a resistência de sedimentos que atuam como uma gigantesca esponja: o líquido caminha pelos poros da rocha rumo ao mar.
   Interessante recordar que, há dois anos, cientistas italianos descobriram um rio subterrâneo que corre embaixo de Roma, mais extenso que o Tibre - o terceiro maior da Itália, com 392 quilômetros. Assim como o brasileiro, o rio subterrâneo italiano foi encontrado graças a dados de perfuração de poços de petróleo.
No Brasil, outra reserva de água subterrânea é o Aquífero Guarani, com 45 milhões de litros. A maior parte fica no Brasil, mas ele também se estende no Paraguai, Uruguai e Argentina. (ED)
Rádio Vaticano - 25/08/2011

ORIGEM DA FAMÍLIA


Dentre as várias famílias de que descendo, está a Filgueira. Apesar de todos os meus esforços, não consigo com segurança ir além de Francisco Filgueira de Melo, nascido provavelmente em torno de 1770-80, já que um seu filho nasceu em Mossoró-RN em 1803. Ele era natural de Iguatu, na região do Cariri cearense.
O tronco dessa família no Cariri foi o português José Quesado Filgueiras Lima que por lá chegou em meados do sec. XVIII, já casado com a baiana Maria Pereira de Castro. Até agora conheço os seguintes filhos deste casal:
*José Pereira Filgueiras, o famoso caudilho, casado em 25 de março de 1803 com Maria de Castro Caldas;
* Leocádia Pereira de Castro casada com Manuel Cardoso Viana;
* Romão Pereira Filgueiras casado com Joana Martins do Espírito Santo, tronco dos Filgueiras Sampaio do Ceará e Pernambuco (Salgueiro, Serrita etc.);
* Francisca Pereira Filgueiras casada com Inácio dos Santos de Oliveira, tronco dos Oliveira Santos e Lucena;
* Clemência Pereira de Castro casada com José de Araújo Soares.
Não sei se houve outros filhos e desconheço detalhadamente os descendentes destes casais.
Do trabalho monográfico de João Paulo Filgueiras intitulado **Alexandre Parente – Um diletante à sombra dos coronéis**, retiro estas sugestivas informações que parecem indicar uma origem semita para os Filgueiras do Cariri cearense:
"A cultura patriarcal dos Filgueiras Sampaio, clã valente de políticos, fazendeiros e comerciantes tinha tendências poligâmicas e outros costumes dos muçulmanos. Paralelamente, sobreviveram costumes mais delicados de origem matriarcal semelhantes aos dos judeus sefarditas”
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“A família Filgueiras possuí hábitos curiosos. Costumam casar-se entre parentes, a carne em algumas casas é lavada com água fervente para retirar todo o sangue, alguns não gostam de entrar em casas de pessoas de fora da família”
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"Também são muito comuns nomes bíblicos como o do Coronel Jeremias Sá pai de Glicério Parente, e Abraão Correia tio de Dolorosa Filgueiras. Alexandre Parente tinha um primo chamado Nahum, nome judeu".
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“Ana Filgueira, mulher de Aristides e Ana Grangeiro, mulher do major João Parente possuíram cópias do Velho Testamento. Por que senhoras católicas iriam se interessar em possuir apenas a Antiga Aliança de Deus com os Judeus?”
Mais antigo que estes, são, por aqui, os Soares Filgueira, com destaque para Joana Filgueira de Jesus e seu irmão João Soares Filgueira que foi casado com a cristã-nova Joana da Fonseca Rego, cujos pais foram penitenciados pela inquisição, o que leva a idéia de que esses Filgueiras sejam da mesma estirpe. Estes irmãos eram filhos de um Fulano Soares Filgueira e de Antonia Cesar de Andrade, vindos de Pernambuco. Joana deve ter nascido em torno de 1700. Cito a seguir alguns outros indivíduos dessa família para registro.
1. Lourença Filgueira, judia que em 1619 estava em Amsterdã e depois se passou para o Brasil.s.m.n.
2. Manuel Folgueira Valadares, português de Viana, cristão-novo, comerciante na Bahia, procurador de comerciantes israelitas.
3. Gil Lopes Filgueira, "filho de um galego tido por fidalgo", em Pernambuco. Ele e a irmã Isabel Filgueira deixaram descendentes que acredito não seguiram o apelido. Parentes desses eram com certeza os militares Antonio Lopes Filgueira e seu filho Pedro Lopes Filgueira que em torno de 1686, viviam também em Pernambuco.
4. Bartolomeu Filgueira Soares, português, filho de Antonio Filgueira, natural de Viana, no sec. XVII, na Bahia. deixou descendentes de onde é provável venham os desse sobrenome naquele estado.
5. Nicolau Gonçalves Filgueira (as vezes grafado Figueira), não sei precisar a data de sua estada em PE mas deverá ser no sec. XVII. Este foi casado com Ana Bandeira de Melo, c. s. em Porto Calvo.
6. Manuel Dias Filgueira, comerciante na Bahia. Em 1710, pediu sesmaria no Ceará. Tido por José Gonçalves Salvador (pesquisador da história dos cristãos-novos no Brasil) como cristão-novo. Era riquíssimo, traficante de escravos e detinha o estanco do sal. Para mim, deve ter sido o responsável pela vinda dos vários ramos dessa família para o Ceará.
Houve matrimônio entre os dois clãs, o do R. G. do Norte e do Cariri cearense. Joaquina, filha de João Francisco Fernandes Pimenta e de Florência Nunes da Fonseca (filha de João Soares Filgueira e de Joana Nunes da Fonseca) casou com Alexandre Pereira Filgueiras, filho do Capitão Romão Filgueiras e de Maria da Rocha (ver Velhas Famílias do Seridó, de Olavo de Medeiros Filho)
Judeus praticantes desta familia podem ser encontrados nos USA:
  • Sebastian Filgueira, da Park Synagogue (Ohio)
  • Alexondoro G. Filgueira, da Sinagoga Beth Israel (West Hartford, Connecticut)
  • Barbara Rott Manges,Psicóloga, neta de Beryl Rott, filho de Toiba Felgueira Rott , por sua vez filha de Bernardo Felgueira Rott.
Do casamento de João Soares Filgueira com Joana Nunes da Fonseca, nasceram os seguintes filhos: 1.Simão Nunes da Fonseca, 2.Ana Nunes da Fonseca, 3.Florência Nunes da Fonseca (prenomes e sobrenomes que se referem aos ancestrais judaicos de Joana), 4.José Soares Filgueira, 5.Manoel Luis de França, 6.Felícia Maria, 7.João Soares Filgueira, 8.Rita Maria do Espírito Santo, 9.Maria Madalena, 10.Domingos e 11.Cosma Filgueira. Estabeleceram-se pelo Panema, Portalegre, Martins e Açu.
No livro de óbitos da Ribeira do Apodí, registra-se no ano de 1766, o falecimento de Antonia, filha de Manoel Ferreira e de Cosma Filgueira, que julgo seja aquela, filha de João Soares Filgueira.Por hipótese, julgo que o marido se chamava Manoel Ferreira de Melo, dando origem aos Filgueira de Melo de Mossoró.
Abaixo segue a descendência a partir de Francisco Filgueira de Melo.
1.Francisco Filgueira de Melo, natural de Iguatu,CE,nasc ±1780 c.c.Germana de Souza Rocha
2.Manuel Filgueira de Melo c.c.Quitéria de Souza Nogueira
3.Trajano Filgueira de Melo c.c.Luzia Filgueira de Souza
4.Luisa de Souza Filgueira c.c.Tibério Cesar Conrado Burlamaqui
4.Nestor Filgueira Burlamaqui c.c. Iris Ferreira da Silva
5.Marcos Antonio Filgueira c.c. Maria Goretti Medeiros Silva
5.1.Nestor Medeiros Filgueira Burlamaqui
5.2.Aquiles Medeiros Filgueira Burlamaqui
5.3.Tetis Medeiros Filgueira Burlamaqui
5.4.Penélope Medeiros Filgueira Burlamaqui

Fonte: Professor Marcos Filgueira

Engenharia Genetica

Introdução
Engenharia Genética é um conjunto de técnicas que envolvem a manipulação de genes de um determinado organismo, geralmente de forma artificial. Esta manipulação envolve duplicação, transferência e isolamento de genes, com o objetivo de produzir organismos geneticamente melhorados para desempenharem melhor suas funções e produzir substâncias úteis ao homem.
Através da engenharia genética muitos hormônios passaram a ser produzidos por bactérias com DNA modificado, como por exemplo, a insulina, que era produzida por animais e causava alguns efeitos colaterais indesejáveis em seres humanos. O hormônio de crescimento era extraído da hipófise de cadáveres e houve casos de pessoas que se contaminaram com uma doença neurológica chamada Creutzfeldt-Jakob.
Mapeamento Genético
Através da técnica de hibridização in situ os genes dos cromossomos podem ser mapeados. Para isso são utilizadas sondas feitas a partir de proteínas ou de RNA mensageiro, que produz uma cadeia de DNA complementar contendo um marcador. Células de um organismo são retiradas e são feitas várias cópias do DNA, que são marcadas com os marcadores que podem ser radioativos ou fluorescentes e estudadas.
Podemos também identificar nos cromossomos, genes que causam certas doenças, como foi o caso da doença de Tay-Sachs. Através da técnica de screening genético, adolescentes que vivem na Europa do Leste e Central podem fazer este exame para diagnosticar gene recessivo e optar por não terem filhos.
Clonagem
Através do processo de clonagem podemos produzir várias cópias idênticas de um mesmo organismo. Utilizando a técnica do DNA recombinante, que é a união de fragmentos de DNA de diferentes fontes biológicas, é possível isolar enzimas de restrição de bactérias e cloná-las.
As enzimas de restrição promovem a fragmentação do DNA em regiões determinadas. São produzidas por bactérias e atuam na defesa delas contra os vírus, cortando os pedaços do DNA viral, porém em regiões específicas, de acordo com a seqüência de bases nitrogenadas. Unindo-se um fragmento deste DNA cortado com o DNA de outro organismo, cria-se um DNA recombinante, que é introduzido em um organismo, que se reproduz, dando origem à varias cópias deste gene. Este processo chama-se clonagem de DNA.
Através desta técnica, pode-se inserir no DNA de certas bactérias o gene humano responsável pela produção de insulina, estimulando-as a produzir este hormônio, que é idêntico ao produzido pelo pâncreas. O hormônio de crescimento somatotrofina também utiliza desta técnica para se produzido em laboratório.
Projeto Genoma
Genoma é o conjunto de genes que compõem um organismo. O projeito Genoma Humano iniciou em 1990 com o objetivo de identificar a seqüência de bases de cada gene, de cada célula do organismo humano.
Fingerprinting
Através do estudo do DNA, podemos identificar pessoas e fazer testes de paternidade pela técnica de fingerprinting. Esta técnica é muito útil para se identificar suspeitos de crime.
O DNA é composto de regiões que não codificam proteínas, que ficam intercaladas entre os genes, formadas por unidades que possuem seqüências definidas de bases, e formam várias unidades repetidas. Alterações nestas seqüências são chamadas polimorfismos e determinam a variabilidade genética da população. No DNA fingerprinting estas unidades são mapeadas.
Organismos transgênicos e agricultura
Os organismos transgênicos são geneticamente modificados para a produção de substâncias de interesse para o consumo humano. Eles recebem genes de outros organismos.
Na agricultura esta técnica é muito empregada. Há plantas que receberam DNA de bactérias que conferem resistência à insetos e componentes de certos herbicidas.
A DUPLICAÇÃO DO DNA

Precisa ter uma enzima especial: O DNA polimerase.
Com ela:
·As pontes de hidrogênio que ligam as bases nitrogenadas se rompem. As duas fitas se separam;

·Os nucleotídeos livres que já existiam nas células encaixam-se nas duas fitas que se afastaram;

·Quando as duas fitas originais tiverem sido complementadas por nucleotídeos novos estaremos na presença de duas moléculas de DNA idênticas entre si.

·Em cada molécula há um filamento antigo (duplicação semiconservativa), que pertencia à molécula-mãe, e um novo, que se formou sobre o antigo;

A SÍNTESE DE DNA A PARTIR DE RNA

Uma diferença importante em relação à duplicação é que apenas uma fita de DNA funciona como molde.
Eventos:
·É necessária a presença da enzima: DNA polimerase;

·As pontes de hidrogênio se desfazem, as duas fitas de DNA se afastam;

·Encaixam-se os nucleotídeos livres de RNA apenas numa das fitas de DNA, chamada fita ativa;

·A molécula de RNA (fita única) se destaca de seu molde de DNA e migra para o citoplasma;

·As duas fitas de DNA tornam a se parear, reconstituindo a molécula original;

·Se uma molécula tem 15% de citosina, então tem: 15% de guanina, 35% adenina e 35% de timina.
Síntese Proteíca
       O início da síntese de uma proteína se dá quando determinado trecho de DNA, um gene, tem suas duas cadeias separadas pela ação de uma enzima chamada polimerase do RNA. A polimerase do RNA orienta os nucleotídeos livres presentes no núcleo junto a uma dessas cadeias de DNA. Os nucleotídeos de RNA agrupam-se segundo um emparelhamento de bases nitrogenadas parecido com o das duas cadeias do DNA, com a diferença de que a adenina se emparelha com a uracila (A - U). Forma-se então uma nova molécula de RNA, chamada de mRNA, que se desprende da cadeia de DNA e migra para o citoplasma. Este processo é chamado de transcrição.

       A sequência de bases transcritas a partir do DNA carrega consigo a informação codificada para a construção de uma molécula de proteína. Essa codificação se dá na forma de trincas de bases nitrogenadas, chamadas códons.

       As proteínas são moléculas formadas por uma sequência de unidades menores chamadas aminoácidos. Os códons do RNA formado nesse processo determinam os aminoácidos que constituirão uma determinada molécula de proteína. Eles contêm, portanto, uma mensagem para a síntese proteica.

       A etapa seguinte da síntese proteica ocorre no citoplasma das células, onde o mRNA formado durante a transcrição acopla-se a organelas chamadas ribossomos, que são constituídas por rRNA associado a proteínas. É nos ribossomos que ocorre a síntese - e eles podem encontrar-se livres no citoplasma ou associados ao retículo endoplasmático rugoso.

       Entra em ação, então, o RNA transportador, que recebe esse nome em virtude de transportar com ele os aminoácidos (unidades constituintes das proteínas). No tRNA há uma trinca de bases nitrogenadas denominadas anticódon, por meio das quais ele se liga temporariamente ao mRNA no ribossomo, pelas bases complementares (códon).

        Os aminoácidos transportados em cada tRNA unem-se entre si por meio de uma ligação química conhecida por ligação peptídica. O ribossomo, que catalisa esse processo, desloca-se então sobre o mRNAe o primeiro tRNA se desliga do conjunto ribossomo-RNAm, sendo que os aminoácidos permanecem ligados.
Em seguida, uma nova molécula de tRNA se une ao ribossomo, transportando mais um aminoácido que se junta aos outros dois. O processo continua até que todos os códons do mRNA tenham sido percorridos pelo ribossomo, recebendo os tRNA complementares e formando uma cadeia de aminoácidos, ou seja, uma molécula de proteína. Este processo é chamado de tradução.

        Todas as proteínas presentes nos mais diferentes seres vivos são compostas por combinações entre 20 aminoácidos. Chamamos de código genético a correspondência entre os códons e os aminoácidos.
As quatro bases nitrogenadas do mRNA combinam-se, três a três, formando 64 códons que correspondem a apenas 20 aminoácidos. Dois ou mais códons podem codificar um mesmo aminoácido, por isso costuma-se dizer que o código genético é degenerado. Existem também alguns códons que não correspondem a aminoácido nenhum. Neste último caso, tratam-se de códons que determinam o término do processo de tradução.
Conclusão
A Engenharia Genética é uma área relativamente recente, mas com um impacto crescente na pesquisa médica e farmacêutica, produção agrícola e pesquisa fundamental. Actualmente, assiste-se a um grande desenvolvimento na produção e aplicação de uma vasta variedade de novos produtos biológicos, que não seria possível sem as técnicas da biologia molecular e, em particular, da Engenharia Genética.   
No campo da medicina, o desenvolvimento da Engenharia Genética permitiu a produção de hormonas, vacinas e anticorpos recombinantes e a utilização de técnicas moleculares no diagnóstico de doenças genéticas e no estudo de doenças de grande impacto como o cancro e a SIDA. Na área da produção agrícola, tem sido possível criar plantas e animais com características novas, mais adaptados às limitações das condições de produção e mais produtivo tornando assim possivel os desafios de manter uma população humana crescente nos setores alimentar e de saude entre outros.       

Total Eclipse Of The Heart (Glee Cast)

Glee Rolling in the Deep Jesse and Rachel

Naya Rivera (Santana Lopez) - Back To Black

Glee Cast- Biliionarie

Nicki Minaj - Fly ft. Rihanna

Furacão Irene

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Primeira Geração no Brasil de Antônio Fernandes Pimenta e Joana FranKlina do Amor Divino

1. José Fernandes Pimenta: Nascido por volta 1735, em Mamanguape-PB, Casou-se com Josefa Maria da Conceição (Paraibana) e residiram em Riacho do Pimenta, em São Miguel, no Sabe Muito da Freguesia do Apodi e no Engenho Paó, em Brejo de Areia, onde José faleceu em idade avançada. Deixando os seguintes filhos: Antônio Fernandes Pimenta, Antônia Maria de Jesus, Maurício, João Fernandes e Bento Fernandes Pimenta.

2. Tenente Cosme Damião Fernandes: casou-se com Luíza Mendes da Silva, teve os seguintes filhos: Padre João Francisco Fernandes Martins, Francisco Loureço Fernandes Martins, Maria de Jesus Martins e Ana Teresa da Consolação.

3. André José Fernades: casado com Ana Francisca do Sacramento com quem teve uma filha chamada Felícia Fernandes Pimenta. Casou-se novamente com Luíza Maria da Encarnação, Filha de Emanuel da Anunciação e Lira e Ana Filgueira de Jesus (Luiza era irmã de Padre Francisco de brito Guerra, Vigário da Freguesia da Senhora Sant´ana do Seridó (Caicó). Luíza faleceu por volta 1810 e André no ano 1837. O casal teve 3 filhos: Damião Fernandes, Cosme Damião Fernandes e Manoel José Fernandes.

4. Manoel Fernandes Pimenta: casado com Manoela Dorneles de Bittencourt com quem teve os seguintes filhos: Antônio Fernandes Pimenta, Rita, Romana de Jesus Maria, Josefa Maria da Purificação, Cosme Soares Pimenta e Maria de Jesus.

5. João Francisco Fernandes Pimenta: nascido a bordo do navio Dom José, 1760, casou-se com Florência Nunes da Fonseca, filha de Manoel Caneiro de Freitas e Joana Filgueira de Jesus. Residiram em Martins alguns anos; João faleceu no ano 1820, na fazenda Santa Clara em Caicó e sua esposa em novembro 1849 na Fazenda Jatobá em Catolé do Rocha. Deixaram os seguintes filhos: Luiza, Antônio Fernandes Pimenta, João Francisco Fernandes Pimenta, Ana Cândida, José Alexandre Pimenta, Manoel Fernandes Pimenta, Joaquina, Mariana e Maria.

6. Uma Filha: casada com o Capitão-Mor Sebastião Nobre de Almeida. o casal teve um filho: João Fernandes casado com sua prima Luzia (filha de João Francisco Fernandes Pimenta e Florência Nunes da Fonseca).

7. Uma Filha: casada com o irmão do Capitão-Mor Sebastião Nobre de Almeida.

Origem da Família Fernandes em Portugal


   FERNANDES/FERNANDEZ: Nome português/espanhol de origem patronímica, filho de Fernando. Já o nome Fernando, do qual deriva o sobrenome, vem do germânico Frithunanths ("frithu" [paz] + "nanths" [audaz, corajoso]), com o sentido de intrépido na defesa da paz, latinizado em Fredenandus e, posteriormente, em Fernandus.
   Um dos primeiros Fernandes portugueses de que se tem notícia foi Diogo Fernandes, o 3º Conde de Portucale até o ano de 924. Genro de Lucídio Vimaranes, 2º Conde de Portucale (o primeiro havia sido seu pai, Vímara Peres), por seu casamento com Onega Lucides.
Outro antigo possuidor deste sobrenome foi Dom Ero Fernanes. Nascido em Lugo (o antigo povoado romano de Lucus Augusta na Galícia) por volta do ano de 865, foi Conde de Lugo entre 895 e 926. Se casou com Adosinda, com quem teve os seguintes filhos Dom Godizindo Eris Conde de Lugo e D. Teresa Eris (ou Ermesenda Eris), esta última a mãe de Paio Gonçalves Betote e Hermenegildo Gonçalves Betote) .
Ancestrais da Família Thom de Souza:
   Manoel Fernandez - nascido em 1750 na aldeia de Mattos - Freguesia de Vermuil (atual Vermoil-Portugal).
História de Vermuil (Vermoil):
   As ruínas romanas do Outeiro da Calvaria indicam que a região já era habitada há pelo menos 2 milênios. Contudo, sua população foi totalmente expulsa durante o período das invasões dos bérberes muçulmanos. Durante a repovoação, os cristãos responsáveis pela reconquista no século XII, devem ter erguido a atual Igreja Velha naquele período. Ainda na idade medieval foi fundado um hospício na região. Este hospício mais tarde se tornaria o "Hospital das Gafas" entregue aos cuidados dos monges beneditinos pertencentes ao Mosteiro de Agras de Portela (em Vermoim da Maia - Norte de Portugal). A ação dos monges beneditinos na região contribuiu de forma importante para o desenvolvimento da localidade, o que levou a população, reconhecida, a escolher para nome da terra a designação de "Alcamem de Vermoim", em homenagem ao local de origem dos monges beneditinos, Vermoim da Maia. O nome "Vermoim" deve ter origem do vocábulo "Vermudini", que deveria significar, "a quinta de Vermudino". Vermudino era provavelmente o governador romano que morava na tal quinta. No período romano, Vermudini (atual Vermoim da Maia) abrigava um antigo cemitério luso-romano na estrada que ligava uma das mais importantes vias romanas do noroeste ibérico, a que ligava Cale (Porto) a Bracara Augusta (Braga). O nome Vermudini evolui para Vermoim, depois para Vermuil e, por fim, para a designação atual da freguesia: Vermoil.

Fonte: http://www.jf-vermoil.pt

O Magma


   O magma é uma mistura complexa de substancias no estado de fusão, é uma rocha fundida localizada normalmente dentro de uma câmara de magma, debaixo da superfície da terra variando sua profundidade conforme a região e ocorre no substrato da crosta terrestre. Em regiões vulcânicas, a zona magmática esta situada em profundidades bem menores. É uma complexa solução de silicatos a alta temperatura (de 650 a 1200 graus Celsius), é a precursora de todas as rochas ígneas, sejam elas intrusivas ou extrusivas.

Lava Fluente

Fluxo Piroclástico

Atividade Vulcanica

Vulcões e Terremotos

   Os vulcões e terremotos são as formas mais enérgicas e rápidas de manifestação dinâmica do planeta. Eles acontecem tanto em áreas oceânicas como continentais. Eles são como válvulas de escape que permitem o extravasamento de energias acumuladas ao longo de anos, milhares ou milhões de anos. Esses são sinais de que, no interior da Terra, longe dos nossos olhos, ocorrem fenômenos que liberam energia e se refletem na superfície, modificando-a. Entretanto, também existem formas lentas de manifestação da dinâmica interna terrestre. As placas tectônicas, de acordo com a teoria da Tectônica de Placas, incluem continentes e partes de oceanos, que movem-se em mútua aproximação, distanciamento ou deslizamento, a velocidades medidas de alguns centímetros por ano, assim contribuindo para a incessante evolução do relevo e da distribuição dos continentes e oceanos na superfície terrestre.

domingo, 21 de agosto de 2011

Igor Brasil - globeleza (cover)



Igor Brasil - Posição da Rã



Aulas da Irene

Assista aqui a primeira aula:

Seminário discute empreendedorismo no semiárido

   A Incubadora do Agronegócio de Mossoró está com inscrições abertas para o II Seminário da IAGRAM, a ser realizado nos dias 12 e 13 de setembro, no Auditório do CTARN, no Campus Leste da UFERSA Mossoró. O Seminário é aberto para estudantes universitários e profissionais que atuam no ramo do agronegócio. As inscrições estão sendo feitas on line no Blog da IAGRAM. Para confirmá-la, o interessado deve doar 1 kg de alimento não perecível, que será repassado ao Grupo de Apoio a Criança com Câncer - GACC.

   Esse ano, o Seminário da IAGRAM traz como tema “Despertando para o Empreendedorismo no Semiárido” com a proposta de estimular a cultura empreendedora na região do semiárido, através de um ciclo de palestras envolvendo empreendedores rurais, empresas incubadas e comunidade acadêmica, de modo que haja a disseminação do empreendedorismo na região.

   A Normalização como Ferramenta de Inovação nas Médias e Pequenas Empresas é tema da palestra de abertura a ser proferida pelo Consultor da ABNT, Francisco Oliveira. Além da palestra, abertura contará com a participação de violonistas da UERN e da exposição fotográfica Imagens do Semiárido, do fotógrafo da UFERSA, Eduardo Mendonça. A abertura vai acontecer às 19h. A programação completa do Seminário, bem como a Ficha de Inscrições aqui no blog da IAGRAM

Escolas Literátias no Brasil

Quinhentismo (século XVI)
   Representa a fase inicial da literatura brasileira, pois ocorreu no começo da colonização. Representante da Literatura Jesuíta ou de Catequese, destaca-se Padre José de Anchieta com seus poemas, autos, sermões cartas e hinos. O objetivo principal deste padre jesuíta, com sua produção literária, era catequizar os índios brasileiros. Nesta época, destaca-se ainda Pero Vaz de Caminha, o escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral. Através de suas cartas e seu diário, elaborou uma literatura de Informação ( de viagem ) sobre o Brasil. O objetivo de Caminha era informar o rei de Portugal sobre as características geográficas, vegetais e sociais da nova terra.
Barroco ( século XVII )
   Essa época foi marcada pelas oposições e pelos conflitos espirituais. Esse contexto histórico acabou influenciando na produção literária, gerando o fenômeno do barroco. As obras são marcadas pela angústia e pela oposição entre o mundo material e o espiritual.  Metáforas, antíteses e hipérboles são as figuras de linguagem mais usadas neste período. Podemos citar como principais representantes desta época: Bento Teixeira, autor de Prosopopéia; Gregório de Matos Guerra ( Boca do Inferno ), autor de várias poesias críticas e satíricas; e padre Antônio Vieira, autor de Sermão de Santo Antônio ou dos Peixes.
Neoclassicismo ou Arcadismo ( século XVIII )
   O século XVIII é marcado pela ascensão da burguesia e de seus valores. Esse fato influenciou na produção da obras desta época. Enquanto as preocupações e conflitos do barroco são deixados de lado, entra em cena o objetivismo e a razão. A linguagem complexa é trocada por uma linguagem mais fácil. Os ideais de vida no campo são retomados ( fugere urbem = fuga das cidades ) e a vida bucólica passa a ser valorizada, assim como a idealização da natureza e da mulher amada. As principais obras desta época são: Obra Poética de Cláudio Manoel da Costa, O Uraguai de Basílio da Gama, Cartas Chilenas e Marília de Dirceu de Tomás Antonio Gonzaga, Caramuru de Frei José de Santa Rita Durão.
Romantismo ( século XIX )
   A modernização ocorrida no Brasil, com a chegada da família real portuguesa em 1808, e a Independência do Brasil em 1822 são dois fatos históricos que influenciaram na literatura do período. Como características principais do romantismo, podemos citar : individualismo, nacionalismo, retomada dos fatos históricos importantes, idealização da mulher, espírito criativo e sonhador, valorização da liberdade e o uso de metáforas. As principais obras românticas que podemos citar : O Guarani de José de Alencar, Suspiros Poéticos e Saudades de Gonçalves de Magalhães, Espumas Flutuantes de Castro Alves, Primeiros Cantos de Gonçalves Dias. Outros importantes escritores e poetas do período: Casimiro de Abreu, Álvares de Azevedo, Junqueira Freire e Teixeira e Souza.
Realismo - Naturalismo ( segunda metade do século XIX )
   Na segunda metade do século XIX, a literatura romântica entrou em declínio, juntos com seus ideais. Os escritores e poetas realistas começam a falar da realidade social e dos principais problemas e conflitos do ser humano. Como características desta fase, podemos citar : objetivismo, linguagem popular, trama psicológica, valorização de personagens inspirados na realidade, uso de cenas cotidianas, crítica social, visão irônica da realidade. O principal representante desta fase foi Machado de Assis com as obras : Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom Casmurro e O Alienista. Podemos citar ainda como escritores realistas Aluisio de Azedo autor de O Mulato e O Cortiço e Raul Pompéia autor de O Ateneu.
Parnasianismo ( final do século XIX e início do século XX )
   O parnasianismo buscou os temas clássicos, valorizando o rigor formal e a poesia descritiva. Os autores parnasianos usavam uma linguagem rebuscada, vocabulário culto, temas mitológicos e descrições detalhadas. Diziam que faziam a arte pela arte. Graças a esta postura foram chamados de criadores de uma literatura alienada, pois não retratavam os problemas sociais que ocorriam naquela época. Os principais autores parnasianos são: Olavo Bilac, Raimundo Correa, Alberto de Oliveira e Vicente de Carvalho.
Simbolismo ( fins do século XIX )
   Esta fase literária inicia-se com a publicação de Missal e Broquéis de João da Cruz e Souza. Os poetas simbolistas usavam uma linguagem abstrata e sugestiva, enchendo suas obras de misticismo e religiosidade. Valorizavam muito os mistérios da morte e dos sonhos, carregando os textos de subjetivismo. Os principais representantes do simbolismo foram: Cruz e Souza e Alphonsus de Guimaraens.
Pré-Modernismo (1902 até 1922)
   Este período é marcado pela transição, pois o modernismo só começou em 1922 com a Semana de Arte Moderna. Está época é marcada pelo regionalismo, positivismo, busca dos valores tradicionais, linguagem coloquial e valorização dos problemas sociais. Os principais autores deste período são: Euclides da Cunha (autor de Os Sertões), Monteiro Lobato, Lima Barreto, autor de Triste Fim de Policarpo Quaresma e Augusto dos Anjos.
Modernismo (1922 a 1930)
   Este período começa com a Semana de Arte Moderna de 1922. As principais características da literatura modernista são : nacionalismo, temas do cotidiano (urbanos) , linguagem com humor, liberdade no uso de palavras e textos diretos. Principais escritores modernistas : Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Cassiano Ricardo, Alcântara Machado e Manuel Bandeira.
Neo-Realismo (1930 a 1945)
   Fase da literatura brasileira na qual os escritores retomam as críticas e as denúncias aos grandes problemas sociais do Brasil. Os assuntos místicos, religiosos e urbanos também são retomados. Destacam-se as seguintes obras : Vidas Secas de Graciliano Ramos, Fogo Morto de José Lins do Rego, O Quinze de Raquel de Queiróz e O País do Carnaval de Jorge Amado. Os principais poetas desta época são: Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade e Cecilia Meireles.
Fonte: sua pesquisa.com

Teorema de Pitagoras

   Num Triângulo retângulo, o quadrado da medida do comprimento da hipotenusa C é igual a soma dos quadrados das medidas dos comprimentos dos catetos A e B:

   O Teorema de Pitágoras é provavelmente o mais célebre dos teoremas da Matemática. Enunciado pela primeira vez pelo filósofo grego Pitágoras, estabelece uma relação simples entre o comprimento dos lados de um triângulo retângulo. Existe uma mnemónica muito utilizada para aprender o teorema, cujo enunciado coincide com a segunda parte da mnemónica:
  • ao chegar a Siracusa, Pitágoras disse a seus netos: o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos

   Matematicamente, se c designar a hipotenusa e a e b os catetos, vem que:

 



c² = a² + b²

“Num triângulo rectângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos."
Fonte:  Trabalho realizado para a disciplina de NTE - UPT

Veja um video aula aqui: 



Terremotos no Brasil



O Brasil está livre dos terremotos?

Como explicado, os terremotos ocorrem ao longo da junção entre as placas tectônicas. O Brasil, por se localizar no centro de uma dessas placas - a sul-americana - não sofre os efeitos do atrito entre elas, ficando portanto livre dos abalos de origem tectônica. No entanto, todas as placas têm falhas em seu interior e a posição do Brasil não é exceção. 



Conhecidas como falhas geológicas, essas ranhuras são similares a cicatrizes na crosta terrestre e são as principais causas dos tremores de terra registrados no Brasil.
Quando uma movimentação anômala ocorre próxima a essas fendas, existe uma tendência natural de estabilização do solo abaixo delas que muitas vezes produzem as chamadas "acomodações", quando blocos inteiros sob a superfície desmoronam sobre espaços vazios.
Com raras exceções, os terremotos no Brasil não ultrapassam 3.0 graus de magnitude e muitas vezes nem são registrados. No entanto, quando acontecem em áreas povoadas com estruturas pobres podem provocar danos significativos.

Única vítima
Até hoje, apenas uma pessoa morreu vítima de terremoto no Brasil. O fato ocorreu em 9 de dezembro de 2007, na cidade de Caraíbas, em Minas Gerais, após um terremoto de 4.9 graus que atingiu o local. A vítima foi uma criança e na ocasião 76 casas desabaram.


Maior terremoto no Brasil
O terremoto mais intenso já registrado no Brasil ocorreu em Porto dos Gaúchos, no norte de Mato Grosso, em 31 de janeiro de 1955. Na ocasião os sismógrafos registraram 6.2 graus de magnitude.

O Estado de São Paulo também já registrou abalos significativos. Em 1922 um violento abalo de 5.2 graus foi registrado na cidade de Mogi-Guaçu e em 22 de abril de 2008, outro tremor de 5.2 graus ocorrido no litoral paulista foi sentido com muita intensidade em diversas cidades do Estado, além de Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.


Gráfico: Mapa neotectônico mostra diversas falhas geológicas em território brasileiro: BR 24, 25, 26, 27, 28, 29 e BR 47. Chama a atenção a falha BR 47, localizada no norte do Estado de Minas Gerais e situada à margem esquerda do rio São Francisco. A falha se localiza exatamente abaixo da cidade de Itacarambi, onde ocorreu o sismo de 9 de dezembro de 2007. 

Fonte: Apolo 11.com

Tectonica e hotspot

Tectonica das Placas
Pontos Quentes (Hotsopts)

   A grande maioria dos sismos e das erupções vulcânicas ocorre nas fronteiras de placas. No entanto, há excepções, como é o caso do vulcanismo e sismicidade associada a pontos quentes (hotspots). O caso mais bem estudado de ponto quente é o das ilhas de Hawaii, totalmente de origem vulcânica, e que se localizam a mais de 3 200km da fronteira de placas mais próxima.
   De acordo com a teoria dos pontos quentes formulada por Wilson, as ilhas deveriam ser progressivamente mais antigas, mais dissecadas e mais erodidas à medida que a distância ao ponto quente aumenta. É efectivamente o que se verifica nas ilhas do Hawaii: na ilha de Kauai, a mais afastada do vulcanismo actual, as rochas mais antigas têm idades de cerca de 5,5 milhões de anos e estão profundamente erodidas; na ilha de Hawaii (também conhecida por Big Island), presumivelmente localizada sobre o ponto quente, as rochas expostas mais antigas têm apenas 0,7 milhões de anos e novas rochas estão continuamente a ser adicionadas à ilha através de erupções vulcânicas.
Como exemplificação, Wilson aponta o caso específico do alinhamento das ilhas do Hawaii / montanhas submarinas do Imperador:
  • a placa pacífica, desloca-se sobre um ponto quente estacionário, no manto, localizado sob a actual posição da ilha do Hawaii;
  • é este ponto quente que proporciona uma fonte persistente de magma, através da fusão parcial da parte da placa pacífica sobrejacente;
  • este magma, menos denso do que as rochas consolidadas adjacentes, ascende através da crusta constituindo vulcões activos, os quais formam montanhas submarinas que, posteriormente, devido a erupções sucessivas, emergem como ilhas;
  • num estádio posterior, devido à movimentação da placa pacífica, a ilha é transportada para fora da zona do ponto quente, deixa de haver fornecimento de magma e o vulcanismo cessa;
  • à medida que um vulcão se extingue, começa a desenvolver-se outro sobre o ponto quente;
  • este processo, funcionando continuadamente ao longo de milhões de anos, deu origem ao longo rosário de montanhas submarinas e ilhas vulcânicas do Hawaii e montanhas do Imperador.

       Fonte: Elementos de apoio preparados por J. Alveirinho Dias


Vulcanismo no Brasil

Vulcanismo no Brasil

   Em épocas geológicas passadas, houve intensa atividade vulcânica, hoje não existem mais vulcões ativos no Brasil. Nosso país foi palco de diversas atividades vulcânicas, a mais recente ocorreu na Era Cenozóica (Terciário), levando à formação das nossas ilhas oceânicas, tais como Trindade, Fernando de Noronha, Penedo de São Pedro e São Paulo.
   Na Era Mesozóica a atividade vulcânica no Brasil foi muito mais intensa, destacando-se as seguintes ocorrências: Poços de Caldas e Araxá (MG), São Sebastião (SP), Itatiaia e Cabo Frio (RJ) E Lajes (SC); Na região Sul houve um dos maiores derrames basálticos do mundo, abrangendo uma área de 1 milhão de km², que vai desde o Estado de São Paulo até o do Rio Grande do Sul, onde houve diversas manifestações podem ser observados na região de Torres, como as belíssimas falésias basálticas; Os derrames basálticos que ocorreram no Planalto Meridional deram origem ao fértil solo terra roxa; A Bacia Amazônica também foi afetada por atividades vulcânicas em algumas áreas.

Localização do Brasil entre as placas tectônicas

O Brasil está no centro de uma grande placa tectônica, a Placa Sul-Americana, portanto, afastado dos limites dessa placa. O limite leste da Placa Sul-Americana está posicionado no fundo do oceano Atlântico, próximo da metade da distância entre o Brasil e a África, enquanto que o limite oeste fica junto ao litoral oeste da América Latina. O distanciamento dos limites da Placa Sul-Americana é o motivo porque não há vulcões atualmente no Brasil.
   Entretanto, no nosso país há diversas evidências de manifestações vulcânicas e subvulcânicas que ocorreram ao longo do tempo geológico, desde episódios acontecidos em um passado muito distante até eventos relativamente recentes.
As Ilhas Oceânicas

Fernando de Noronha

   O arquipélago de Fernando de Noronha consiste de um grupo de pequenas ilhas nas vizinhanças da Ilha de Fernando de Noronha, a principal do arquipélago. Essas ilhas estão situadas a 345 km do litoral nordeste brasileiro e correspondem aos topos de uma montanha vulcânica submersa que se ergue do assoalho oceânico situado em torno de 4.000 metros de profundidade, que faz parte da cadeia homônima desenvolvida numa zona de fraturas oceânicas orientadas na direção leste-oeste.
   Ao longo da Cadeia de Fernando de Noronha em direção à costa do Ceará afloram alinhadas diversas montanhas vulcânicas submarinas arrasadas pelo mar e inteiramente cobertas por recifes de algas e areias calcárias provenientes de organismos marinhos, denominadas de guyot. O Atol das Rocas é um guyot vulcânico dessa cadeia.
Fernando de Noronha é um arquipélago em que rochas vulcânicas e subvulcânicas fortemente alcalinas e subsaturadas são expostas.

   Representam dois episódios vulcânicos maiores cujos produtos constituem as Formações Remédios e Quixaba. A Formação Remédios, mais antiga (+ou-12 milhões de anos), é constituída por numerosos diques de variados tipos de rochas alcalinas.
Processos erosivos destruíram as rochas vulcânicas desse ciclo. Seguindo-se a Formação Quixaba, (+ou-3,3 a 1,7 milhões de anos), por derrames de rochas ultrabásicas nefelínicas (ankaratritos), rochas piroclásticas e raros diques de nefelinito.
Cessado o vulcanismo no final desse período, seguiu-se um ciclo erosivo que destruiu os aparelhos vulcânicos externos e entalhou a plataforma insular. Com as oscilações pleistocênicas do nível do mar, a plataforma foi coberta por depósitos de areias e cascalhos de praia, recifes de algas calcárias e areias marinhas.

Trindade

   A pequenina ilha da Trindade situa-se no Oceano Atlântico Sul aproximadamente no paralelo de Vitória, Espírito Santo, afastada 1.140 km da costa e a 48 km da ilha de Martim Vaz. É o cume erodido de uma grande montanha vulcânica que faz parte de um lineamento de montes vulcânicos submarinos, o lineamento Vitória-Trindade. Repousa sobre o assoalho oceânico a quase 5.500 m de profundidade.
   Suas rochas são lavas e intrusões fortemente sódico-alcalinas e subsaturadas em sílica, e piroclastos diversos. A ilha é quase inteiramente constituída de rochas vulcânicas e subvulcânicas formadas entre o final do Plioceno e o Holoceno.

   É o único local em território brasileiro em que ainda se pode reconhecer parte de um cone vulcânico extinto, o Vulcão do Paredão.
Outros edifícios vulcânicos desse lineamento situados entre Trindade - Martim Vaz e a costa foram inteiramente arrasados pelo mar, nivelados a menos de 100 m de profundidade, constituindo hoje guyots, usualmente chamados bancos, mas as ilhas, talvez por terem sua atividade vulcânica persistido por mais tempo, ainda se elevam acima da superfície oceânica.

Martin Vaz

   As ilhas de Martim Vaz constituem um arquipélago formado de uma ilha principal com 600 metros de largura e 175 metros de altura, e de duas ilhas menores e de alguns rochedos. O arquipélago faz parte do lineamento Vitória-Trindade e situa-se a 48 km de distância da ilha de Trindade. Foram identificadas rochas vulcânicas alcalinas (ankaratrito e hauynito), mas suas idades ainda permanecem incertas, mas provavelmente são similares as idades obtidas em Trindade.

   No Território Brasileiro há vestígios de diversos eventos vulcânicos, desde épocas geológicas passadas, até tempos mais recentes. No nosso território, está inclusive, um dos maiores eventos vulcânicos da terra, o vulcanismo mesozóico da bacia do Paraná. A atividade vulcânica no continente cessou por volta dos 10 milhões de anos, mas nas ilhas oceânicas o vulcanismo se estendeu até tempos geológicos mais recentes, onde na ilha de trindade, é ainda possível se observar claramente os restos de um edifício vulcânico extinto, o vulcão do paredão.

   Para finalizar essa conclusão sobre o vulcanismo no nosso país, podemos citar o exemplo de um dos maiores desastres provocados por vulcões no mundo, que ocorreu no estreito de Sonda, no arquipélago da Indonésia, em 16 de agosto de 1883, quando o vulcão Krakatoa explodiu com tal fúria que tirou do mapa uma parte da ilha em que se localizava, destruiu cidades e vilas, matando milhares de pessoas. Em 25 de janeiro de 1925, um novo cone vulcânico emergiu da caldeira do antigo Krakatoa.

   A nova ilha vulcânica foi chamada de filho de krakatoa. No século passado, o novo vulcão esteve em intensa atividade, porem sem provocar catástrofes.
‘’Sem dúvida, as erupções continuarão e o filho de krakatoa continuará aumentando de tamanho. Em algum momento, no futuro, talvez daqui a algumas centenas de anos, uma grande explosão similar à de 1883, pode ocorrer. É apenas uma questão de tempo. ’’

Fonte: Brasil Escola.

El Niño X La Niña


El NiÑo
   El Niño é um fenômeno atmosférico-oceânico caracterizado por um aquecimento anormal das águas superficiais no oceano Pacífico Tropical, e que pode afetar o clima regional e global, mudando os padrões de vento a nível mundial, e afetando assim, os regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias.
La NiÑa
   La Niña representa um fenômeno oceânico-atmosférico com características opostas ao EL Niño, e que caracteriza-se por um esfriamento anormal nas águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical. Alguns dos impactos de La Niña tendem a ser opostos aos de El Niño, mas nem sempre uma região afetada pelo El Niño apresenta impactos significativos no tempo e clima devido à La Niña.
 
PERSISTEM AS CONDIÇÕES DE NEUTRALIDADE NAS ÁGUAS DO PACÍFICO EQUATORIAL NOS PRÓXIMOS MESES

   Embora ainda seja possível identificar alguns padrões típicos de La Niña nos campos de circulação atmosférica de grande escala, o comportamento das águas do Pacífico Equatorial mostra uma configuração de neutralidade, especialmente nos setores central e oeste deste oceano. Ainda destacam-se as anomalias positivas de TSM na porção leste do Pacífico e o enfraquecimento as anomalias negativas na região da Indonésia. De acordo com a maioria dos modelos de previsão climática, a tendência para o trimestre ASO/2011 é de continuidade das condições de neutralidade em relação ao fenômeno El Niño-Oscilação Sul (ENOS), ou em outras palavras, não está prevista a atuação de La Niña ou El Niño neste período.

   No Atlântico Tropical, observa-se que as águas do hemisfério norte continuam relativamente mais aquecidas que as do sul, o que contribui para a permanência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) numa posição ao norte. Desta forma, este sistema influencia principalmente o regime de chuva do extremo norte da América do Sul.
 

Ciências sem Frontera

Encontrado anel de antimatéria ao redor da Terra



   O cinturão de Van Allen interno é um verdadeiro posto de combustível de antimatéria para os foguetes do futuro.
Foguetes do futuro
   A Terra possui ao seu redor um anel de antiprótons, confinados pelas linhas do campo magnético do nosso planeta.
   Essa antimatéria, que pode persistir por períodos que vão desde alguns minutos até horas, antes de se aniquilar com a matéria normal na atmosfera, poderia ser usada para abastecer os foguetes ultra-eficientes do futuro.
   A Terra é constantemente bombardeada por raios cósmicos vindo do espaço que, ao chegar, criam uma chuva de novas partículas conforme eles colidem com as partículas de matéria ao se aproximar do planeta.
E essa chuva de partículas contém antipartículas.
   Muitas delas ficam presas dentro dos cinturões de radiação de Van Allen, duas zonas com formato de grossos anéis ao redor do planeta, onde as partículas carregadas espiralam ao redor das linhas do campo magnético da Terra.
Pósitrons e antiprótons
   Satélites artificiais já haviam detectado pósitrons - os equivalentes de antimatéria dos elétrons - no cinturão de radiação.
   Agora, uma sonda detectou antiprótons, que têm uma massa 2.000 vezes maior do que os pósitrons.
   Partículas mais pesadas tomam rotas mais abertas quando espiralam em torno das linhas magnéticas do planeta - linhas mais fracas do campo magnético também geram espirais mais largas.
   Assim, os antiprótons relativamente pesados, ao viajar ao redor das fracas linhas magnéticas do cinturão externo de radiação, devem seguir loops tão grandes que são rapidamente puxados para a atmosfera, onde se aniquilam com a matéria normal.
   Mas se acreditava que o cinturão interno teria campos fortes o suficiente para capturar os antiprótons - e, na verdade, foi justamente aí que eles agora foram encontrados.

   O detector Pamela está a bordo de um satélite russo de observações, em uma órbita entre 350 e 600 km de altitude. [Imagem: Pamela Project]
Bilhões de partículas de antimatéria
   Piergiorgio Picozza e seus colegas da Universidade de Roma, na Itália, detectaram a antiprótons usando o PAMELA, um detector de raios cósmicos italiano que está no espaço, a bordo de um satélite russo de observação da Terra.
   A sonda voa através do cinturão interno de radiação da Terra, em uma posição diretamente acima do Atlântico Sul.
   Entre julho de 2006 e dezembro de 2008, o PAMELA detectou 28 antiprótons presos em órbitas espirais em torno das linhas do campo magnético que brotam do pólo sul da Terra.
Se parece pouco, é importante lembrar que o PAMELA captura amostras em uma parte quase desprezível do cinturão interno de radiação - o equivalente à área de seus sensores. Extrapolando os resultados para toda a área ao redor da Terra, os cientistas calculam que há um bocado de antimatéria girando continuamente ao nosso redor.
   "Estamos falando de bilhões de partículas", afirmou Francesco Cafagna, da Universidade de Bari, na Itália.
Essa armadilha de antimatéria natural não é muito diferente das armadilhas de antimatéria que os físicos estão construindo nos laboratórios aqui embaixo.
  • Físicos criam garrafa para guardar antimatéria
Foguetes de antimatéria
   Alessandro Bruno, outro membro da equipe, afirma que essa antimatéria presa nos cinturões de radiação da Terra poderá ser útil no futuro para abastecer naves espaciais.
   Os foguetes poderiam ser alimentados pela reação entre matéria e antimatéria, uma reação que produz energia de forma muito mais eficiente do que a própria fusão nuclear que ocorre no núcleo das estrelas.
   "Esta é a fonte mais abundante de antiprótons nas proximidades da Terra", diz Bruno. "Quem sabe, um dia uma nave espacial poderia ser lançada e, em seguida, reabastecer no cinturão de radiação interno, antes de viajar para mais longe."
   E há vários postos de combustível de antimatéria pelo Sistema Solar: os anéis de radiação de todos os planetas contêm antiprótons.
   Especialmente em planetas gigantes, como Saturno e Júpiter, deve haver um estoque de antimatéria milhões ou até bilhões de vezes maior do que o da Terra, o que alimenta as esperanças de viagens bem mais distantes.
Bibliografia:

The discovery of geomagnetically trapped cosmic-ray antiprotons
O. Adriani et al.
The Astrophysical Journal Letters
2011 Julho 27
Vol.: 737 2 L29
DOI: 10.1088/2041-8205/737/2/l29
http://arxiv.org/abs/1107.4882
Fonte: Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/08/2011
Alunos interessados em Ciências é bom ficar de olho nesse programa aqui:

Origem da Familia Fernandes

   No decorrer da terceira década do século XVIII, vieram para o Brasil, dois irmãos e um primo oriundos da Vila do Faral, no Douro então Reino de Portugal. Um dos irmãos foi para a Bahia, onde deixou descedência. O primo foi para o Ceará e Antônio Fernandes Pimenta (o outro Irmão) veio de portugal casado com Joana Franklina do Amor Divino.  Fixou residencia na cidade de Nossa Senhora das Neves da Paraíba. Antônio dedicou-se ao comércio, sendo muito conhecido nos sertões da Paraíba e Rio Grande do Norte.

   A rivalidade entre brasileiro e portugueses fez com que este se retira-se para Recife com sua familia. A bordo do navio Dom José sua esposa deu a luz a um menino de nome João falecendo pouco depois ( por volta de 1760). Do Recife, onde residiu por alguns anos, Antônio transferiu-se para o Brejo de Areia, na Paraíba, contraindo núpcias com Maria José da Silva. Do Brejo de Areia ele mudou-se para o Panema, (atualmente Campo Grande no RN) adquirindo fazenda de criação de gado de nome Riacho do Pimenta onde faleceu em idade avançada e deixando sete filhos.

Brasão da Familia: